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Dificuldades/Disfunção Erétil
A disfunção erétil é a incapacidade de o homem obter e/ou manter ereção suficiente para terminar o ato sexual com satisfação.
Tratamentos só medicamentosos muitas vezes são insuficientes para auxiliar os casais ou o(a) portador(a) de disfunção sexual, pois não contemplam aspectos psicológicos e interpessoais, tais como: ansiedade de desempenho, depressão, má qualidade do relacionamento, parceria desinteressada ou com dificuldades sexuais, abstinência sexual prolongada, dificuldades econômicas e repertório sexual precário.
Causas psiquiátricas (depressão, ansiedade, estresse pós-traumático, pânico) também se beneficiam da intervenção, que combina medicamentos e sexologia clinica.
A disfunção erétil de origem emocional é mais frequente em jovens, devido a insegurança, medo de falhar, autoimagem negativa. Ou pode advir de algum conflito relacionado à orientação ou à identidade sexual.
Já a disfunção erétil de causa orgânica incide mais em homens de meia-idade em diante, os quais também podem ter disfunção erétil psicogênica associada ou isolada.
Deflagrada a disfunção (mesmo que de origem orgânica), a continuação e o agravamento dependem de fatores emocionais: autoestima abalada aumenta a fragilidade e a falta de confiança na recuperação e no desempenho.
São objetivos da sexologia clínica para disfunção erétil:
- Modificar crenças disfuncionais
- Reduzir a ansiedade de desempenho
- Entender o contexto em que o paciente faz sexo
- Promover psicoeducação e adequação do “roteiro sexual” do paciente.
As estratégias mais utilizadas dependem da causa da disfunção. Após uma anamnese detalhada definimos, eu e o paciente, qual estratégia utilizar.
Ejaculação Precoce
A ejaculação precoce, ou rápida, é quando o homem ejacula antes, durante ou logo após a penetração, com pouco estímulo sexual e antes do momento desejado.
O problema é realmente constatado quando os episódios de ejaculação rápida são recorrentes e persistentes.
A sexologia clínica é uma forma de tratamento para se modificar as condições que trazem mal-estar a uma pessoa. Aplicada à sexualidade, e no caso à ejaculação precoce, a sexologia clínica tem como objetivo permitir que este homem, neste casal, possa superar o problema da falta do controle sobre a ejaculação partindo de um processo de psicoeducação e propriocepção do seu corpo.
O tratamento da ejaculação precoce será mais fácil e mais rápido com a participação do casal nas sessões – quando este for o caso. Mas possível de tratar também de forma individual.
Se o paciente estiver numa parceria o olhar será para a reestruturação desta dinâmica sexual enquanto ele segue individualmente sua estratégia de tratamento. Durante as sessões é possível compreender os aspectos emocionais envolvidos nos comportamentos e no relacionamento conjugal.
Muitas das orientações que irei propor em sessão podem ser encontradas em pesquisas na internet, porém existe um momento adequado para cada técnica ser usada. Fora do momento adequado, a técnica será frustrante e desacreditada pelo não funcionamento. Afinal, não aprendemos a dirigir, em segurança, sem antes saber o funcionamento do carro, as placas de trânsito...
Os métodos utilizados têm sido validados nos últimos 50 anos e permitido a muitos casais descobrirem novas formas de sentirem prazer sexual, mantendo-se juntos e com um futuro de longo prazo previsto com um relacionamento sexual satisfatório.
Distúrbio do orgasmo
O distúrbio orgásmico ou dificuldade orgásmica mais conhecido é a Anorgasmia que pode ser definida como uma inibição recorrente ou persistente do orgasmo, manifestada por sua ausência ou retardo após uma fase de excitação sexual adequada em termos de foco, intensidade e duração.
Esse problema atinge principalmente mulheres, e pode ser causado por fatores físicos ou psicológicos, como ansiedade e depressão e/ou uso de drogas ou de certos medicamentos, que impedem a sensação de prazer que caracteriza o orgasmo, podendo causar desconforto e dor. A incidência maior é entre as Mulheres, mas pode também ocorrer nos homens.
Por se tratar de um problema multifatorial, a abordagem deve ser realizada com foco em educação para a sexualidade, isso implica em estudo e observação desde o biológico, passando pelo psicossocial até atingir o relacional.
Uma das maiores barreiras iniciais ao tratamento é o constrangimento ao consultar ou falar sobre um tópico tão íntimo ou entender que a algo “errado” com o próprio corpo ou a crença de que “é normal, é assim mesmo”. No entanto, se não for solicitada ajuda, o problema pode piorar com o tempo e pode ter impactos profundos na relação conjugal.
A abordagem e estratégia usada em sexologia clínica incluem:
- Pensamento Sexual Positivo: Eles se concentram em eliminar pensamentos negativos sobre sexo ou preconceito e trabalhar em autoestima, autoimagem e autoconhecimento;
- Conjugalidade e parceria: Observar a interação entre os pares, oferecer técnicas e dinâmicas para que promovam a melhor comunicação e que ampliem a forma como trabalham com a sexualidade.
- Autovalorização e combate à insegurança;
- Exercícios para reduzir a ansiedade;
- Exercícios e autoconhecimento do assoalho pélvico entre outros.
Neste caso a sexologia clinica ajuda a identificar o que causa o bloqueio no momento do contato íntimo e a encontrar soluções para superar esse problema.
Além disso, também ajuda a avaliar problemas de infância ou fatos na vida que afetam a percepção do prazer no sexo, como repressão dos pais, crenças religiosas ou traumas causados por violências sexuais, por exemplo.
Desejo Sexual
O desejo sexual é responsável pela vontade e pela busca do envolvimento em uma atividade sexual. Portanto, a falta de motivação para o sexo e qualquer situação relacionada a ele é o que chamamos de Inibição de Desejo, Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo (TDSH) ou Baixa Libido. É difícil dizer exatamente o que causa a inibição do desejo, mais fácil é dizer as diversas condições que são necessárias para que ele se faça presente, como pensamentos ou fantasias sexuais/eróticas, boa comunicação do casal, autoconhecimento, entre outras. Apesar de tradicionalmente a inibição de desejo ser associada às mulheres, cada vez mais os homens têm procurado ajuda com esse mesmo problema. A falta de interesse sexual pode atingir à homens e mulheres. Problemas médicos, problemas psiquiátricos ou quantidades aumentadas de prolactina podem causar o problema. Uma diminuição no desejo sexual pode, portanto, ser devida a um desequilíbrio entre neurotransmissores com atividade excitatória, como dopamina e norepinefrina, e neurotransmissores com atividade inibitória, como a serotonina.
O baixo desejo sexual também pode ser um efeito colateral de vários medicamentos que agem sobre os neurotransmissores cerebrais, como algumas substâncias psicotrópicas.
Aspectos hormônios podem também podem estar envolvidos assim como os problemas do dia a dia, estresse, dificuldades financeiras, perda de alguém importante, crise no relacionamento, doenças físicas ou psicológicas são alguns dos fatores que podem perturbar o bom funcionamento sexual.
Novamente, a causa pode ser multifatorial e o trabalho pode ser interdisciplinar com outras áreas médicas mas o importante é saber que é possível voltar a sentir desejo sexual e uma consulta e uma anamnese bem feita irá o procotolo e/ou estratégia correta e eficiente vamos seguir.
Aconselhamento para adultos e alteração de rotinas sexuais
Quando o assunto é sexo e relacionamento de longa duração é muito comum ouvir sobre a famigerada rotina e a ausência de novas emoções e sensações proporcionadas na relação.
É importante observar que as necessidades sexuais mudam com o tempo, assim como nossa realidade individual e familiar, como por exemplo a chegada dos filhos, um filho que voltou para casa, uma doença a qual um foi acometido e por ai vai... Por isso é importante reservar um tempo para observar tudo isso, concentrar em soluções que possam trazer novas idéias e desejos. Observar inclusive como cada um dos pares lida individualmente com sua própria sexualidade e o quanto que isto têm impactado a relação sexual do casal.
É muito comum, depois de nos tornarmos serem penetrante e penetráveis, vamos ao longo dos anos, diminuindo o tempo de preliminar, de jogos eróticos, de fantasias. Parece até não ser mais correto agora realizar e pensar desta forma.
E, aqui estou eu, com dinâmicas incríveis para fazer com que individualmente se amplie a observação sobre si mesmo e sobre o casal. Para que juntos possam criar um ambiente seguro e confortável para ampliar o diálogo, possam reconstruir conexões, intimidade e laços afetivos que permitam explorar – ou reexplorar - sensações eróticas e momentos a dois em que o desejo sexual volte a pulsar.
Vamos conversar. Conhecendo melhor você e sua parceria podemos juntos definir o novo caminho a seguir. Estarei aqui para guiar e orientar. O aprendizado, da Vida como costumo dizer, é de vocês e há qualquer momento, vocês poderão fazer uso dele.